sexta-feira, 23 de outubro de 2009

E se fez luz!

Depois de 14 horas de espera e da decisão doída por cesárea, já que a dor era intensa e eu não aguentava mais, eis que as 5:15 da manhã de 13 de outubro de 2009 eu escuto o primeiro chorinho do meu amor maior.

Nada se compara, podem ter certeza.

É um amor que não cabe em si de tão grande, de tão intenso, de tão puro. E eu que sempre fui passional, que sempre achei meus amores os maiores do mundo, me vejo entregue a um serzinho pequenino, mas cheio de personalidade. Olhar prá ele é observar a mim mesma.

Amanhã faz 1 ano.

A mistura do amor e da frustração não estão me fazendo muito bem. Tenho que parar de criar expectativas, mas como? Alguém sabe a fórmula?

As vezes eu acho que parei nos 15. Horrível!

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Um mês...

Quando as coisas se ajeitaram, meu sistema psicossomático deu o ar da graça.
Sim, voltamos.
Até quando? Não sei. Tem muita coisa que tenho que resolver dentro de mim, tem muita coisa que tenho que resolver com ele. Mas talvez esse não seja o momento, afinal o pequeno deve chegar entre essa semana e a outra.
Mas, voltando ao psicossomático... Cada semana um problema. Por fim, minha barriga quase explodiu de tão grande e as estrias deram o ar da graça. Extremo mau humor por conta disso. Já estou contabilizando o prejuízo que vou tomar no tratamento dessas coisinhas...

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Esse final de gravidez está me deixando fragilizada. A impressão é que serei para sempre esquecida como pessoa, que serei sempre a mãe. Que perderei minha personalidade. Horrível!
Quando se está grávida, em especial nessa fase, as pessoas só perguntam do bebê: quanto mede, quando nasce, quanto pesa, mexe, já viu o rostinho??? Ninguém pergunta se está sendo bom prá você, se você consegue comer por conta do pouco espaço, se se sente confortável,... Me sinto um pouco esquecida...
Fora a sensação de que quando ele sair eu nunca mais prehcerei o espaço vazio que ficará dentro de mim. Acho que é daí que nasce a preocupação exagerada das mães com os filhos. Da vontade inconsciente de que eles voltem para dentro da gente, pois ali eu sei que está bem, que está feliz.

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Agora é hora de esperar o pequeno. Quando ele estiver comigo pensarei em como resolver os meus sentimentos... e talvez eles já não sejam mais tão confusos...